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Boot pelo pendrive no Tails - ITP logo
como dar boot pelo pendrive no tails

Como instalar, e dar boot pelo pendrive no Tails Linux

Neste artigo, vamos guiá-lo através do processo de instalação, inicialização e uso do Tails Linux a partir de um pendrive. O Tails é uma distribuição voltada para a privacidade e segurança online, e utilizar um USB é uma das formas mais práticas de operá-lo. Abordaremos não apenas os passos essenciais para configurar seu pendrive e iniciar o Tails, mas também exploraremos os métodos de instalação e execução, destacando a diferença entre abordagens menos seguras e o método Supremo Seguro. Com isso, você estará bem preparado para garantir a máxima proteção e eficiência ao usar o Tails Linux.

Vídeo Aula: Como instalar, iniciar e usar o Tails Linux via USB: Aprenda a diferença entre métodos menos seguros e o método Supremo Seguro no pendrive.


O que é BIOS e UEFI

O termo "BIOS" é uma abreviação de "Basic Input/Output System" ou "Sistema Básico de Entrada e Saída" em português. A BIOS é um software fundamental presente em computadores e outros dispositivos eletrônicos que desempenha um papel crítico durante o processo de inicialização do sistema. Ela atua como uma camada intermediária entre o hardware do computador e o sistema operacional, permitindo que o sistema operacional interaja com os componentes de hardware.


Função da BIOS

A principal função da BIOS inclui:

1. Inicialização do sistema: A BIOS é responsável por realizar uma série de verificações e configurações de hardware durante o processo de inicialização do computador. Isso inclui verificar a presença e o funcionamento adequado de componentes como memória RAM, disco rígido, placa-mãe, CPU, teclado, mouse, entre outros.

2. Carregamento do sistema operacional: Após a verificação bem-sucedida do hardware, a BIOS localiza e carrega o sistema operacional a partir de um dispositivo de armazenamento, como um disco rígido ou uma unidade flash USB.

3. Configurações do hardware: A BIOS permite que os usuários acessem e configurem várias opções relacionadas ao hardware do computador, como a sequência de inicialização, configurações da CPU, configurações de energia e muito mais. Essas configurações são geralmente acessadas através de um menu de configuração da BIOS, que pode ser acessado pressionando uma tecla específica durante a inicialização (geralmente a tecla "Delete" ou "F2").

4. Comunicação com periféricos: A BIOS também lida com a comunicação entre o sistema operacional e os dispositivos de entrada e saída, como teclado, mouse, monitor, impressora, etc.

5. Resolução de problemas: Em caso de erros ou problemas de hardware durante a inicialização, a BIOS geralmente fornece mensagens de erro e códigos de diagnóstico que podem ajudar os técnicos de suporte a identificar e resolver problemas.

É importante notar que a BIOS é uma tecnologia mais antiga e tem sido gradualmente substituída por uma tecnologia mais recente chamada UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) em computadores mais modernos. No entanto, o termo "BIOS" ainda é comumente usado para se referir a essa camada de software de inicialização, mesmo em sistemas que utilizam UEFI.


Principais características da UEFI:

1. Interface gráfica e suporte ao mouse: A UEFI oferece suporte a uma interface gráfica, tornando-a mais amigável para o usuário e permitindo uma configuração mais visual das opções de firmware. Na BIOS tradicional, a interface é geralmente baseada em texto e não suporta o uso do mouse.

2. Capacidade de rede: A UEFI pode incluir recursos de rede que permitem que os dispositivos se comuniquem com servidores remotos para fins de diagnóstico, recuperação e gerenciamento remoto.

3. Extensibilidade: A UEFI é altamente extensível, permitindo que fabricantes de hardware, desenvolvedores de software e fornecedores de sistemas operacionais adicionem facilmente novos recursos e drivers para suportar hardware mais recente.

4. Inicialização mais rápida: A UEFI oferece uma inicialização mais rápida do sistema em comparação com a BIOS tradicional.

5. Suporte a discos rígidos maiores: A UEFI é capaz de lidar com discos rígidos de grande capacidade (2,2 terabytes ou mais), que podem ser problemáticos para a BIOS.

Abaixo: Foto da Bios.

bios-uefi

O que é boot

O termo "boot" é uma abreviação de "bootstrap" e refere-se ao processo de inicialização de um computador ou dispositivo eletrônico. Quando você liga um computador, o processo de boot é responsável por carregar o sistema operacional e preparar o hardware para que a máquina esteja pronta para uso. Aqui estão os principais aspectos do processo de boot:

1. BIOS/UEFI: Quando você liga um computador, o primeiro estágio do boot é lidar com o firmware de baixo nível, que pode ser a BIOS (Basic Input/Output System) ou o UEFI (Unified Extensible Firmware Interface). Esses programas fornecem instruções básicas para o hardware, como verificar os componentes do sistema, realizar autoteste (POST - Power-On Self-Test) e fornecer a configuração inicial do hardware.

2. Carregamento do bootloader: Após a conclusão do POST, o firmware da BIOS/UEFI procura o dispositivo de inicialização designado (como um disco rígido, SSD, USB ou rede) para encontrar o "bootloader". O bootloader é um pequeno programa que inicia o processo de carregamento do sistema operacional. No caso do Windows, o bootloader é conhecido como "NTLDR" ou "Winload.exe". No Linux, o Grub é um bootloader comum.

3. Inicialização do sistema operacional: O bootloader carrega o sistema operacional principal a partir do dispositivo de armazenamento, como o Windows, Linux ou macOS. O sistema operacional carrega os drivers necessários para o hardware, configura os serviços essenciais e, eventualmente, apresenta a interface do usuário.

4. Inicialização do usuário: Uma vez que o sistema operacional esteja carregado, o usuário pode fazer login ou interagir com o sistema. O boot é considerado bem-sucedido quando a interface do usuário é exibida e o computador está pronto para uso.

É importante notar que o processo de boot pode variar dependendo do sistema e do hardware. Além disso, existem diferentes tipos de boot, como o "boot a frio" (quando o computador é ligado após estar completamente desligado) e o "boot a quente" (quando o computador é reiniciado sem ser desligado). Cada um desses tipos de boot pode ter variações específicas.


Imagem de um sistema operacional

Para iniciar um sistema operacional com o Tails a partir de um pendrive, você precisará clonar a imagem dele no pendrive. Vamos entender o que é uma imagem e como realizar esse procedimento.

Uma imagem de um sistema operacional refere-se a uma cópia completa e pronta para uso do sistema operacional, incluindo todos os arquivos, configurações e programas necessários para inicializar e operar um computador. Geralmente, essa imagem é utilizada para criar clones idênticos de sistemas ou para restaurar um sistema a um estado anterior. Além disso, pode ser empregada para distribuir sistemas consistentes em diferentes máquinas. Imagens de sistemas operacionais são usadas em ambientes de implantação, como servidores ou máquinas virtuais, para garantir uma configuração consistente e rápida disponibilidade.

.ISO e .IMG: Diferenças

Formato .ISO (ISO 9660):

Formato .IMG:

Em resumo, a principal diferença entre os formatos .ISO e .IMG é que o .ISO segue um padrão internacional, possui metadados e é amplamente utilizado para a criação de discos ópticos, enquanto o .IMG é um formato genérico e flexível que pode variar amplamente em conteúdo e estrutura. A escolha entre eles dependerá das necessidades específicas do seu projeto ou uso.


O que é uma Partição

Você precisa entender o que é uma partição para gravar o Tails nela em um pendrive e criar outra partição persistente para operar o Tails com uma área que não é amnésica, mas é persistente. Ou seja, tudo o que você gravar de documentos, programas, etc., nessa partição ficará armazenado ali. Fora dessa partição, tudo no Tails é amnésico e, ao desligar, não deixa rastro algum no pendrive. Vamos entender basicamente o que é uma partição.

Partição:

Pastas:

Em resumo, uma partição é como uma "divisão" em seu dispositivo de armazenamento, criando unidades separadas com sistemas de arquivos distintos, enquanto pastas são usadas para organizar os arquivos dentro de uma única partição. Partições dividem o armazenamento físico, enquanto pastas organizam o armazenamento lógico dentro de uma partição.


Como Baixar e Verificar a Integridade do Tails com PGP

Este tutorial mostra como baixar a imagem do Tails e verificar a integridade do arquivo usando PGP. As instruções são fornecidas para sistemas Linux, mas também podem ser aplicadas ao Tails quando você estiver realizando uma atualização.

1. Acesse a Página de Download do Tails

Primeiro, vá para a página oficial de download do Tails para encontrar as instruções e arquivos necessários:

https://tails.net/install/index.en.html

Para Linux, você pode acessar diretamente a página de download:

https://tails.net/install/linux/index.en.html

2. Baixar a Imagem e Arquivos Relacionados

Encontre o link para o download da versão atualizada do Tails e faça o download da imagem .img. Na seção "Verify download", procure por (verify using the OpenPGP signature) e clique no link.

Baixe os seguintes arquivos:

Coloque todos os arquivos baixados na mesma pasta para facilitar o processo de verificação.

3. Importar a Chave Pública PGP

Abra o terminal no Linux e navegue até a pasta onde você salvou os arquivos do Tails. Importe a chave pública PGP com o seguinte comando:

gpg --import tails-signing.key

4. Verificar a Assinatura PGP

Agora, verifique a assinatura do arquivo de imagem usando o comando:

gpg --verify tails-amd64-6.5.img.sig tails-amd64-6.5.img

Substitua tails-amd64-6.5.img e tails-amd64-6.5.img.sig pelos nomes dos arquivos que você baixou para o caso de versões novas futuras.

Se a verificação for bem-sucedida, você verá uma mensagem indicando good signature, confirmando que a imagem é original e não foi alterada. Veja o exemplo no terminal abaixo:

verificar-assinatura-pgp-do-tails-os

Seguindo estes passos, você poderá garantir a integridade da imagem ISO do Tails e assegurar que está instalando uma versão autêntica e segura. Se a verificação não for bem-sucedida, rebaixe os arquivos e tente novamente.


Instalando a Imagem do Tails em um Pendrive pelo Linux

Para instalar a imagem do Tails em um pendrive usando Linux, siga os procedimentos abaixo. Para instruções sobre como realizar a instalação no Windows e no macOS, visite a página oficial do Tails em https://tails.net/install/index.en.html.

1. Preparação

Conecte o pendrive ao seu computador com Linux ou Tails. Primeiro, verifique qual é a partição do pendrive usando o `gnome-disks` ou o comando no terminal:

lsblk -f

Antes de conectar o pendrive, execute:

lsblk -f

Depois de conectar o pendrive, execute o comando novamente:

lsblk -f

A nova partição exibida será a do pendrive. Ela terá nomes como sda, sda1, sda2, sdb1, sdb2, sdb3, etc., dependendo da porta USB onde o pendrive foi conectado.

Supondo que o pendrive apareça como a partição /dev/sdb após a conexão, você usará essa identificação no comando dd.

O pendrive pode ter múltiplas partições, como uma criptografada no formato ext4 para Linux e outra em ntfs para Windows. O gnome-disks ou o comando lsblk -f mostrará partições como sdb1, sdb2 e sdb3.

O Tails deve ser instalado em uma única partição. Se você deseja usar uma partição persistente, certifique-se de instalar o Tails em todo o pendrive, utilizando o dispositivo completo /dev/sdb. O comando dd formatará todas as partições existentes e criará uma única partição para o Tails e outra para a persistência.

2. Executando o Comando dd

Para clonar a imagem do Tails no pendrive, siga estas etapas:

su root
# Digite sua senha de root
# Navegue até a pasta onde a imagem do Tails está localizada
# Para a imagem tails-amd64-6.5.img, digite:
sudo dd if=tails-amd64-6.5.img of=/dev/sdb bs=4096 status=progress

Onde:

Após a execução do comando, verifique se o processo foi bem-sucedido usando o gnome-disks ou o comando lsblk -f. Se o gnome-disks não estiver disponível, instale-o com o apt para sua versão do Linux. O Tails e o Debian geralmente já vêm com ele.


Iniciar o Tails por Boot USB pelo Pendrive

0. Acessar o Menu de Inicialização ou Configurar o BIOS/UEFI

1. Reinicie o Computador: Enquanto o computador está iniciando, pressione a tecla apropriada para acessar o menu de inicialização. As teclas comuns incluem `F12`, `F10`, `F2`, `Esc` ou `Del`. Verifique o manual do seu computador ou a tela inicial do BIOS/UEFI para identificar a tecla correta. Caso não saiba a tecla exata, tente as teclas `F1` a `F12`, pois uma delas geralmente abre o BIOS ou UEFI.

1. Selecionar o Pendrive como Dispositivo de Inicialização

Observação: Cada BIOS ou UEFI pode ter um método personalizado para alterar a ordem de inicialização. Pesquise na internet ou no YouTube sobre como acessar o BIOS ou UEFI para o modelo específico do seu computador, e você provavelmente encontrará tutoriais úteis.

1. Escolha o Pendrive: No menu de inicialização, selecione o pendrive como o dispositivo de inicialização.

2. Configurar o BIOS/UEFI (Se Necessário)

Se o menu de inicialização não estiver disponível ou se o pendrive não aparecer na lista, você precisará ajustar a ordem de inicialização no BIOS/UEFI.

1. Acessar o BIOS/UEFI: Durante a inicialização, pressione a tecla específica para entrar no BIOS/UEFI. As teclas comuns são `F2`, `F10`, `F12`, `Esc`, ou `Del`.

2. Navegar para a Seção de Inicialização: Encontre a seção chamada "Boot", "Boot Order", ou algo similar.

3. Alterar a Ordem de Inicialização: Ajuste a ordem de inicialização para que o pendrive seja o primeiro dispositivo na lista.

4. Salvar e Sair: Salve suas alterações e saia do BIOS/UEFI. O computador será reiniciado com as novas configurações.

Observação: Se você tem Linux ou Windows instalado na sua máquina e configurou a ordem de boot para o pendrive como primeiro, mas o pendrive não estiver conectado, o sistema inicializará o Windows ou Linux que você tem instalado.

Após reiniciar, o computador deverá inicializar a partir do pendrive. Dependendo da imagem ISO ou .IMG utilizada, você verá uma tela de instalação do sistema operacional, um menu de recuperação ou uma interface ao vivo. No nosso caso, aparecerá o menu do Tails.


Resumo sobre Legacy e UEFI na BIOS:

Legacy BIOS:

Quando Usar: Ideal para sistemas mais antigos que não suportam UEFI. É a opção padrão em muitas placas-mãe antigas e para compatibilidade com sistemas operacionais mais antigos.

Características: Utiliza o sistema de partição MBR (Master Boot Record) e não possui suporte para discos maiores que 2 TB. A inicialização pode ser mais lenta e não suporta algumas das funcionalidades modernas de segurança e gestão de energia.

UEFI (Unified Extensible Firmware Interface):

Quando Usar: Recomendado para sistemas mais novos e para aproveitar recursos modernos como inicialização mais rápida, suporte para discos maiores que 2 TB (GPT - GUID Partition Table) e funcionalidades de segurança avançadas como Secure Boot.

Características: Suporta a inicialização rápida, interface gráfica, e tem capacidade para gerenciar discos maiores. É compatível com sistemas operacionais mais recentes e pode melhorar a performance e a segurança geral do sistema.

Nota: Muitas vezes, os computadores modernos suportam tanto Legacy quanto UEFI, e a escolha entre eles pode depender do sistema operacional que você está instalando ou das necessidades específicas do seu hardware. Para sistemas modernos e instalação de novos sistemas operacionais, é geralmente preferível usar UEFI.

Exemplo abaixo de menu de uma BIOS para alterar ordem de boot para o pendrive conectado ou novos HDs inseridos no pc!

menu da bios

Este é um exemplo do menu de BIOS de um Dell 3880, mostrando a ordem de inicialização. Após conectar o pendrive com o Tails, ele será exibido na lista de dispositivos de inicialização. Selecione o pendrive como o primeiro dispositivo, salve as configurações e reinicie o computador para inicializar a partir do pendrive. O nome do pendrive pode aparecer na lista, facilitando a identificação.

dell menu da bio e uefi

Tela Inicial do Tails Linux (Welcome to Tails)

tails welcome screen

Configuração de Linguagem:

Permite selecionar o idioma que será usado na interface do Tails OS. Escolher o idioma preferido facilita a navegação e a utilização do sistema, proporcionando uma experiência mais acessível e compreensível para o usuário.

Configuração de Teclado:

Permite configurar o layout do teclado de acordo com a língua e o país. Assegura que as teclas correspondam às suas funções corretas, evitando problemas ao digitar caracteres especiais e acentuação, o que é especialmente importante em um ambiente de uso internacional.

Configuração Formats:

Configuração relacionada ao formato de data, hora e outros detalhes regionais. Ajusta o sistema para exibir informações de forma apropriada à sua localização geográfica e preferências culturais, como a data no formato DD/MM/AAAA ou MM/DD/AAAA.

Modo Persistente (Persistent Storage)

O modo persistente do Tails permite salvar dados e configurações entre sessões, ao contrário do comportamento padrão em que todas as mudanças são descartadas após a reinicialização. Ele cria uma partição ou arquivo criptografado no pendrive para armazenar documentos, configurações e preferências pessoais de forma segura, garantindo que suas informações e ajustes sejam preservados entre reinicializações.


Tela de Configurações Adicionais (Additional Settings)

tails-additional-settings

Administration Password:

A configuração de uma senha de administração no Tails permite realizar tarefas administrativas e ajustes avançados no sistema, garantindo que apenas usuários autorizados possam fazer mudanças significativas. Com essa senha, você pode instalar e manter programas adicionais de forma persistente entre reinicializações. Por exemplo, após ativar o modo persistente, você pode usar o terminal para instalar ferramentas como [nmap, wireshark ou `proxychains]. Essas ferramentas estarão disponíveis em futuras sessões do Tails, mas lembre-se de que isso pode comprometer as configurações de segurança recomendadas para o uso do Tails, que é operar com um sistema limpo e sem software adicional.

Mac Address Anonymization:

Configuração para anonimizar o endereço MAC do seu dispositivo. Ajuda a proteger sua privacidade ao evitar que o seu endereço MAC (identificador único do hardware de rede) seja usado para rastrear sua atividade online e localização.

Offline Mode:

Habilita o modo offline, onde o sistema não tentará conectar-se a redes ou acessar a internet. Útil para situações em que você deseja usar o Tails em um ambiente seguro e isolado, sem acesso à internet, para aumentar a segurança e privacidade.

Unsafe Browser:

Permite ativar um navegador da web alternativo que pode não ter as mesmas garantias de segurança e privacidade oferecidas pelo navegador padrão do Tails. Este navegador pode ser usado para acessar sites que exigem autenticação de senha antes de se conectar à Internet. Em redes Wi-Fi de locais como aeroportos, hotéis e universidades, onde é necessário um login em um portal para acesso, esse navegador facilita a autenticação inicial sem se conectar à Internet diretamente.


Conectando à Internet no Tails OS

Tor Connection Screen in Tails

1. Conectar Cabo ou Wi-Fi

Para usar o Tails OS, primeiro é necessário conectar seu computador à Internet. Isso pode ser feito através de uma conexão com cabo (Ethernet) ou uma rede Wi-Fi. O Tails OS reconhece automaticamente essas conexões e permite que você acesse a Internet de forma segura.

2. Tela de Conexão do Tor

Ao iniciar o Tails OS, você será levado à tela de conexão do Tor. Nesta tela, você tem várias opções para configurar sua conexão à rede Tor, garantindo sua privacidade e segurança enquanto navega na web.

2.1. Connect to Tor Automatically

Esta opção permite que o Tails OS se conecte automaticamente à rede Tor assim que a inicialização do sistema estiver concluída. Se você selecionar esta opção, o Tails tentará estabelecer uma conexão com a rede Tor sem solicitar nenhuma configuração adicional. Esta é a opção recomendada para a maioria dos usuários, pois oferece uma conexão direta e rápida com a rede Tor.

2.2. Configure Tor Bridge

Tor Bridges são servidores especializados que auxiliam na superação de bloqueios e restrições que podem impedir o acesso à rede Tor. Se você estiver em uma rede onde o acesso ao Tor é limitado ou bloqueado, configurar um Tor Bridge pode ser necessário para contornar essas restrições. Selecione esta opção para inserir manualmente os detalhes do Tor Bridge fornecidos por um serviço de ponte ou por uma organização de privacidade.

O Tails OS vem com algumas Bridges padrão, que você pode utilizar se não tiver outras disponíveis. Caso precise de mais opções de Bridges, você pode solicitá-las através do site Tor Bridges. Ao selecionar esta opção, o Tails OS solicitará as informações necessárias para se conectar ao Tor através do Bridge que você configurar.

2.3. Hide to My Local Network That I'm Connecting to Tor

Esta opção oculta da sua rede local que você está se conectando ao Tor. Isso pode ajudar a proteger sua privacidade, pois evita que pessoas na sua rede local vejam que você está usando a rede Tor. Utilize esta opção se você deseja esconder o fato de que está acessando a rede Tor da sua rede local, o que pode ser útil em ambientes onde você pode estar sujeito a monitoramento ou censura. Marque esta opção para ocultar sua conexão com o Tor. Isso adiciona uma camada extra de privacidade ao usar o Tails OS.

Foto de configuração para bridges.

bridge connection screen tails

Mensagem de Upgrade e o Perigo na Atualização do Tails Direto pelo Tails Obsoleto

upgrade-tails-linux

Atualização Direta a partir do Tails Existente:

Opção 1: Atualização Direta

O Tails oferece uma opção de atualização direta, projetada para ser uma maneira conveniente e segura de manter o sistema atualizado. As atualizações diretas geralmente incluem patches de segurança, correções de bugs e melhorias. Embora essa abordagem seja prática, é importante considerar os seguintes aspectos:

Opção 2: Download da Imagem e Verificação PGP

Baixar a imagem do Tails diretamente do site oficial e verificar a assinatura PGP é considerado um método mais seguro, pois garante a integridade e a autenticidade da imagem. A verificação da assinatura PGP ajuda a assegurar que a imagem não foi adulterada por terceiros maliciosos.

Se você está preocupado com a segurança e deseja um alto grau de confiança na integridade da sua instalação do Tails, a segunda abordagem (download da imagem e verificação PGP) é mais robusta em termos de segurança. No entanto, a atualização direta a partir de um sistema Tails existente é geralmente considerada segura o suficiente para a maioria dos usuários, especialmente para atualizações de rotina.

A escolha entre essas duas abordagens depende do seu nível de precaução e da importância da segurança dos dados no seu caso específico. Se você estiver lidando com informações extremamente sensíveis, a segunda abordagem é a mais recomendada. Certifique-se de seguir as práticas recomendadas para verificar a assinatura PGP e garantir que você está baixando a imagem correta do site oficial do Tails.


Possíveis Riscos da Atualização Direta (Teóricos)

Embora não haja relatos documentados sobre os riscos a seguir, eles são teóricos e devem ser considerados como precauções adicionais:

1. Risco de Comprometimento do Sistema

Se o sistema Tails foi comprometido e hackeado, a atualização direta pode permitir que o atacante injete uma atualização adulterada, possibilitando acesso persistente ao novo sistema Tails.

2. Risco com Modo Persistente Ativado

Se o modo persistente estiver ativado, um invasor pode usar técnicas de esteganografia para esconder arquivos ou programas maliciosos. Quando você reusar esses arquivos, pode ser ativada uma tentativa de exploração de zero click ou outro tipo de ataque para recuperar o acesso ao sistema.

3. Verificação da Atualização

Não é possível verificar se a atualização é idêntica à imagem original do Tails, verificada e limpa de ameaças no site oficial, com PGP e hashes conferidos.

4. Vulnerabilidade Teórica do LUKS1

Teoricamente, houve uma preocupação com a vulnerabilidade do LUKS1 no Tails e no Linux, conforme discutido em: https://tails.net/security/argon2id/

5. Teoria e Prevenção

Embora a teoria de ataques através da atualização direta seja considerada, é sempre melhor adotar uma abordagem preventiva para garantir a segurança.

Abordagens Recomendadas:


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